segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Guerra !

Não acredito, em hipótese alguma, que a máquina pode ser parada. Vemos, em tão pouco tempo, um condicionamento de idéias nestes humandróides que acaba por não permitir que eles sejam livres para pensar. Vemos simulação de verdade, simulação de moral, simulação de ética e simulação de felicidade, porém não vemos a verdade, a moral, a ética e a felicidade. A máquina criou o sistema perfeito, que se alimenta de potencial humano e defeca papel em nossos bolsos, que embora cheire à merda, simula o odor de óleo de sândalo e almíscar.

E esta é a máquina funcionando a todo o vapor, sem que nada interrompa os seus objetivos.

Esta visão se apresenta como pessimista e não vê diretamente uma saída para os fatos, ao menos não a curto prazo. Conscientizar é querer se rivalizar com a máquina, sendo que ela é onipotente, onisciente e onipresente. Porém acredito em alguns caminhos para distorcer esta dimensão e apresentar alguma coisa de real para as pessoas.

A primeira solução é egoísta e individualista, porém eficaz e pode ser implementada em pouco tempo, trazendo retorno quase que de imediato: fugindo da máquina. Nada impede que você fuja desta loucura, se isole num campo e viva para si, acordando quando quiser, plantando e trocando o que se deseja comer, indo dormir quando bem entender, pensando e planejando para si mesmo. Enfim, quebrando todas as regras do jogo vivendo de modo simplista e profundo. Esta é uma boa e recomendável saída para quem não aguenta mais toda esta loucura.

A segunda solução é coletiva, perigosa, não há certeza quanto a sua eficácia, estabelece mudanças somente a longo prazo, porém é gratificante e recompensador lutar por esta causa: é combatendo a máquina. A máquina é uma prostituta sedutora, ela sabe todos os macetes para encantar as pessoas e é uma luta difícil, árdua e sangrenta. Esta é a luta contra a simulação, a luta contra as aparências, a luta contra aquilo que representa a verdade. E como as pessoas vêem esta verdade como algo real, é difícil abrir os olhos de quem não consegue enxergar.

Porém, lutar contra a máquina é fazer não somente uma revolução, mas a revolução. É libertar as pessoas das correntes que a preendem a esta dimensão. É a trazer a dimensão X como única realidade. É substituir a angústia pela felicidade. E como é que se vence uma guerra? Através de vitórias nas batalhas que estão por vir. Esta batalha é contra a corrupção, contra os impostos, contra a propriedade privada e principalmente contra a transferência de poder do povo para as poucas pessoas que simulam representar os seus interesses.

Esta luta se dá protestando, não aceitando as regras do jogo, punindo os seus legisladores, recusando suas leis, resistindo à forte opressão, derrubando muito sangue e devolvendo ao povo aquilo que é dele: a liberdade e o direito de escolha.

Falaremos, em outra oportunidade, sobre quem é o dono da terra. À quem pertence e por quê? Questionaremos como é possível alguém se dizer dono da terra? Se existe um dono da terra, por quê não podemos nos autoproclamar donos do ar e proibir os donos da terra de respirar ?

Reflitam sobre a revolução que está chegando por que logo ela vai pegar você. E como a história nos ensina, em algum momento sempre haverá guerra para que o mundo seja reordenado e o equilibrio seja restabelecido. E quando este dia chegar você deverá estar preparado para gravar o seu nome na história no episódio que será lembrando como "Apocalipse X" ou "A resistência contra a máquina". Mesmo que máquina não possa ser vencida, podemos abalar a sua estrutura de tal forma que ela se autodestrua, conceito que será explicado em um outro post.

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