
A máquina vislumbrou a possibilidade de ser alimentada com a fragilidade da arte.
Rabiscos coloridos não podem ser considerados grandes obras, pois isto é menosprezar
os verdadeiros artistas. Porém, a critíca maior que tenho a fazer, é em relação ao comércio que alimenta a maquina em relação a estas.
Não há motivo nenhum para uma obra de arte valer milhões e milhões de dinheiro. As pinturas consideradas mais valiosas em nosso tempo foram desenvolvidas por artistas não remunerados, numa época não se visava o lucro. Outra coisa que deve ser questionada são os critérios para eleger um trabalho mais valioso que outro.
Além disto as pinturam viraram deuses dos humandróides: gasta-se muito dinheiro apenas para ficar minutos contemplando algo que não tem consciência de nossa existência e que existe apenas para si mesmo.
Para entender melhor, recomendo os escritos do melancólico filósofo alemão Walter Benjamin (1842-1940), que é especialista em estética e linguagem e desenvolve tão bem o desencantamento da arte.
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