Clique aqui para ler "O Sanatório: Breve introdução"
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V
Andam dedos, dedos andam
No deserto, sobe montanhas
Bebe a fonte no pico
Desce - avista o motivo
Na floresta, acha a gruta
Velha, humilda, aquecida...
Vem o gozo encantar a esquecida
VI
Chora, mãe, o filho perdido
Maldita sejas, assassina!
O brilho das águas jaz perdido
Hipócrita, meretriz assassina!
Engana-se o coração perdido
Boneca de barro assassina!
Ó Senhor, guarde o mundo perdido!
VII
Assim conta o trovador:
"Macaubalatumba,
oxalá barauna!
Sai Zumbi desta tumba
Ressucita o Buda
A alma de Guevara
E aí vem Jesus Cristo, nosso Senhor"
VIII
A palavra escreve o diário
Negra diz-lhe a cor da maré
Enxofre diz-lhe o dor dos ventos
Desconhecem o dito seminário
E aí se disso souber!
Descança o leito no relento
E aí se disso souber!
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