sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

O Sanatório: Parte 4 de 4

Clique aqui para ler "O Sanatório: Breve introdução"
Clique aqui para ler "O Sanatório: Parte 1 de 4"
Clique aqui para ler "O Sanatório: Parte 2 de 4"
Clique aqui para ler "O Sanatório: Parte 3 de 4"

XIII
O ponto final limita
O sonho que se inicia
E se não vieres o dia
Verás a tamanha altitude
Que amedronta a atitude
Viaja a sanidade
Pelos rios da saudade

XIV
O que é a incerteza,
Senão a clareza,
Das idéias abstratas?
Por que diria alteza
Se só se conhece a beleza
Que pelo corpo nobre alastra?
A certeza da obscura clareza...

XV
A regra não se aplica a proza
Quem diz que sempre há moda
Também há para os poetas
Que se banham e comem tinta
Esta caneta, que é nossa moeda,
O pensamento que se pinta
Aqui lê-se: loucura lívida

XVI
Deixem caminhar as criancinhas!
Desateiem as mãos para a liberdade
Das estrelas que pertecem jovens vidas!
Chega! Fujam da falsa irmandade!
Peguem suas asas e vão para o horizonte
Deixem o rastro na amizade desta ponte
O presente que por trás da parede se esconde

#FIM#

Nenhum comentário:

Postar um comentário