sexta-feira, 7 de março de 2008

Crônicas Poéticas e Amores não Declarados: Parte 3 de 4

Introdução
1º Carta - 00:12h
2º Carta - 00:42h

30 de Maio de 2001, 01:31h

Não peça me, nem uma vez que seja, para esquecer-te, pois assim não foi o combinado, e se queres recisão do contrato, pagarás me com teus beijos o pagamento antecipado, pois só então descansará o meu leito em paz, e digo-lhe, uma vez mais, não esquecerei-te jamais, pois foi assim assinado e nestas linhas assim liam o amor para sempre, e que foi assim e que assim seja, pois amo tuas palavras, amo o teu carinho, amo a tua voz, amo a tua alma, e, assim, amo toda a sua essência, e já não me importa mais o corpo, porém revelo-lhe quanta sede tenho de seus lábios, e se nada nesta vida fosse tão árduo, com a tua vinda tudo se torna mais fácil, e nada seria tão mágico se não fosse tu, pois agora sou sábio, profeta, príncipe encantado e tantos outros que já não mais o sei. Sendo, então, não peça me, nem uma vez que seja, para esquecer-te, pois já sinto falta do teu agrado, deste espaço que reservamos só ficaram os buracos, esta ausência que floresce com a tua presença padece e já faz hora que o coração estremece sem que eu mesmo soubesse, e a ansiedade que prevalece, a alma adoece, pois sem que eu escute o chamado, segue-se o triste fado, e assim sendo não sou mais o mago, sereis então uma vez mais sapo, mas estes pensamentos afasto pois é por ti que desejo ser amado, um plebeu fascinado, é este homem apaixonado. Não peça-me, nem uma vez que seja, para esquecer-te, pois assim não foi o combinado. Amo-te, amo-te e amo-te, assim sai o grito bem alto para que todos saibam, e no teu ouvido amo-te, sai o baixo murmurio para que apenas tu saibas.

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