Nesta minha batalha pessoal contra as sacolinhas de plástico muitas vezes é preciso saber improvisar.
Há cerca de 15 dias, fui até o supermercado realizar as compras necessárias para reabastecer o estoque de casa por cerca de 30 dias.
Quando fui abrir o porta-malas do carro para pegar as sacolas de nylon que eu sempre carrego comigo para estas ocasiões me deparei com o vázio absoluto! Sim, caros amigos, as sacolas não estavam lá!
Devido a uma falha no hipocampo, ou na amígdala, ou no córtex entorrinal ou giro para-hipocampal (e quem sabe até mesmo no neocórtex parietal e temporal), enfim, em alguma região responsável pela memória de curto prazo, acabei esquecendo as sacolas de que tanto me orgulho em casa.
Enfim, o que fazer? Será que iria quebrar a regra e utilizaria as malditas sacolinhas de plástico, afirmando ao meu consciente que esta seria a ultima vez?
Não poderia fazer isto. Meu cérebro é folgado e iria sempre me esquecer das sacolas de nylon, além de me seduzir com a mesma desculpa.
Então eu deveria retornar a minha casa? Seria uma alternativa, mas já perdi tanto tempo para chegar no supermercado e conseguir uma vaga. Enfim, precisava tomar uma atitude ecológica.
Selei um pacto provisório com as sacolinhas de plástico: utilizei as cuidadosamente para transportar as compras e, no dia seguinte, devolvi todas elas para o supermercado (ainda que o caixa tenha me achado um tanto esquisito, visto que tão estranha deve ser esta atitude perante os seus olhos)!
Pronto, minha consciência está limpa e não precisei deixar de comprar apenas para manter o meu compromisso em relação à natureza. E fica o meu conselho: quando, em ultima instância, você tiver a necessidade de utilizar a maldita sacolinha, não hesite, porém devolva!
O meio ambiente agradece! As pessoas que sofrem com as enxentes também!
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