Rudolf Carnap é o principal responsável por eliminar a metafísica ao afirmar que a metafísica é inteiramente sem significado. Ele chega até esta conclusão através da análise lógica da linguagem através do termo ‘significado’, o que lhe aproxima, significativamente, de Wittgenstein, até mesmo por ser membro do Círculo de Viena e utilizar da linguagem como forma de refutar a metafísica.
O problema está justamente em nossa linguagem natural, que permite pseudo-significados, contra-lógicos e sem significados. O mais correto seria aplicar uma linguagem lógica que seriam mais precisas e coerentes.
Para Carnap, uma palavra só tem significado se os critérios empíricos são conhecidos, dado que a partir disto é que podemos saber se as frases que contém estas palavras são verdadeiras ou falsas.
A crítica à filosofia de Carnap surge justamente a este conceito de ‘significado’ e na radicalidade das teses associadas à ciência. Karl Popper, que eram um dos opositores do positivismo lógico, fazia uma crítica da seguinte forma:
“Estes [positivistas lógicos] teriam dito que ‘Deus existe’ não passa de ruído destituído de significado, de algo vazio; Popper teria dito que é um enunciado no qual está presente um significado e que poderia ser verdadeiro, não sendo um enunciado científico por não haver maneira concebível de mostrá-lo falso”
REFERÊNCIA: http://www.espacoacademico.com.br/064/64lima.htm
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