
O primeiro volume responde a estas questões e introduz uma história, onde uma feiticeira chama Yuka aprisiona os pais da turma, sendo que estes só poderão serem soltos assim que a turma encontrar quatro artefatos espalhados por quatro dimensões diferentes.
Sendo assim, neste segundo exemplar a Turma da Mônica é transportada para Mavidele, uma dimensão cercada por anões, trolls e criaturas pequeninas. Em referência aos RPGs como Dungeons & Dragons, cada personagem da turma encarna um papel: a Mônica é uma elfa, o Cebola é um guerreiro paladino, o Cascão é um ladino – um ladrão especialista em abrir portões, cofres e armadilhas – e Magali é uma maga.
Depois da novidade inicial, resta que a história seja um atrativo para manter os leitores fiéis a revista. Porém a história é massante, muito morna e os temas desenvolvidos já estão mais do que batidos. As piadas utilizadas não têm mais tanta graça e algumas vezes confesso que não entendi qual era a ironia da situação.
Seria mais interessante se a história acontecesse em nossa realidade, como na primeira edição, ao mostrar o dia-a-dia da turma. Como o cenário se passa em outro ambiente, a magia por trás da nostalgia acaba por se perder. Claro que nem tudo está perdido, afinal este é o somente o segundo número, porém os responsáveis pela produção da história terão que se reunir e planejar melhor o enredo, caso contrário ficará muito cansativo acompanhar histórias que já não funcionam mais.
O ponto forte continua nos pontos onde relembramos as personagens infantis. Quase sempre eles se confrontam com situações onde a personalidade das personagens de outrora continuam presentes na adolescência. Outra coisa que vale salientar é o desenho, que para mim funciona perfeitamente quanto a proposta da revista.
Continuarei acompanhando a revista e postando minhas impressões aqui. Espero que a Turma da Mônica Jovem encontre o seu caminho, pois a HQ promete bastante!
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