Caros amigos, hoje é um dia em que irei comemorar no meu íntimo, onde meus nerônios celebrarão a festa com muita música e papos descontraídos: hoje este blog chega ao seu primeiro ano de vida e comemora o seu primeiro aniversário.
Anonimamente, como um bom surfista invisível e habitante de uma caverna, ficarei sentado em minha poltrona durante algumas horas relendo os melhores e piores momentos enunciados pelos meus textos. Irei fazer valer cada palavra para dar continuidade em minha filosofia, em minha evolução como ser e em minhas análises a respeito das coisas.
Antes de tudo escrevo para mim mesmo. Meu blog é o meu diário público. No final, temos uma série de ensaios que trazem o meu olhar. Tenho ciência que a minha visão é apenas mais uma, que a linha da verdade é uma linha muito improvável, assim sendo restam especulações e autocompreensão.
Nos meus textos me reconheço e as palavras refletem a minha opinião. Não me importo em ser influente ou ser um bom político, me importo apenas em ser sincero. Se algum dia dei alguma informação incorreta nestas páginas, não foi propositalmente – ao contrário, era o que eu tinha como verdade naquele momento (até mesmo Einstein falou absurdos como o conceito de “constante cosmológica” e Galilei tentou provar matematicamente a existência do inferno de Dante Alighieri, descrito em “A Divina Comédia”).
Se cometo diversos erros de gramática é justamente porque não tenho paciência de fazer uma revisão de meus textos. O que importa para mim é somente a idéia. Se a idéia ficou clara, atingi o meu objetivo. Espero que, com o tempo, cometa cada vez menos erros. Espero, entretanto, que os meus pensamentos sejam a minha herança, que ficará para alguém quando já não estiver mais aqui. Se, ao menos, uma pessoa mencionar as minhas idéias e recorrer a alguma coisa que escrevi, meu espírito se iluminará mais do que o próprio sol.
Afinal o desejo de todo escritor anônimo é ser reconhecido. Comigo não é diferente. Entretanto, sofro de um problema ainda maior: hoje temos advogados, mecânicos, pedreiros, criminosos, economistas, donas de casa, engenheiros, médicos, cientistas, agricultores, atores, gamemaníacos, numerólogos, comediantes, padres, e mais uma infinta gama de segmentações, que publicam coisas na internet e se tornam escritores. Enfim, aquele cara que queria ser escritor desde que aprendeu a ler a primeira palavra tem que concorrer com toda esta galera. Quase não sobra espaço para ele. Eu me enquadro nesta categoria.
Não sou escritor profissional, por força das circustâncias, mas sempre quis ser e espero, um dia, alcançar o meu objetivo, seja como literato, seja como filósofo, seja como crítico.
Antes de finalizar, agradeço a todos aqueles que passaram por aqui e gostaram do que viram. Agradeço ainda mais aqueles que voltaram neste blog, ainda que uma única vez, pois falar de coisas da vida não traz tanto público quanto contar uma piada, falar de telenovelas ou colocar fotos pornográficas, mais ainda assim nunca quis atingir milhares de pessoas, mas tocar profundamente algumas poucas. O agradecimento maior vai para aqueles que comentaram a respeito de algum assunto, pois o comentário é a única maneira de saber como o nosso trabalho é visto por outros. Portanto, muito obrigado a todos!
E assim encerramos o primeiro ciclo. Que a partir de agora inicie o próximo! Te aguardo!
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