Bem, eu gosto do que irá vir na sequência neste blog! Se trata do meu livro de poesias chamado "Cicatrizes" escrito em 2000. Na época tinha apenas 18 anos, então os poemas parecem voltados para um público adolescente, porém Alvares de Azevedo escreveu na mesma idade e imortalizou versos muito bonitos!
Ao reler Cicatrizes fiquei encantado em relembrar com era antes...!
Enfim, sem mais delongas! Aproveitemos o mês da literatura para republicar este meu pequeno clássico!
Evandro Venâncio
São Bernardo do Campo – SP
21de Fevereiro de 2009
Uma breve introdução à Cicatrizes...
... Cicatrizes marca um período de transição da alma. Um período marcado, sobretudo, pelas mágoas e por fortes emoções. Estas, consequentemente, provêm de tamanhas experiências em pequenos espaços de tempo.
Aqui se encontra um abandono de um amor inconsumível, e deste sentimento amargo surge à esperança de um novo tempo e de reconciliação.
Da solidão se encontra a vontade de preencher a alma com uma nova paixão, e dos sonhos de um mundo perfeito a dois.
Vemos claramente arrependimentos, lamentações e melancolias, assim como momentos de felicidade ao se redescobrir o amor, e logo a raiva e o ódio por porde-lo em seguida.
Há também súplicas e declarações por musas imagináveis, e o caminhar desenfreado das lembranças e dos pensamentos, do paraíso perdido frente a uma mente de espólios da derrota e de aprendizagens consecutivas.
Cicatrizes é a revelação da alma pelo corpo, o despertar das palavras e a ressurreição da escrita como forma de escape e embriagação. Enfim, um diário de lágrimas.
Cicatrizes, porque foram feridas eternas, que por mais que sequem, insistem em voltar vivamente no presente para atormentar um coração abalado por ilusões.
Em síntese, Cicatrizes nada mais é do que o grito da mocidade solitária, onde nada parece preencher o vazio deixado por uma incerteza de um passado tão recente.
Evandro Venâncio
São Bernardo do Campo – SP
10 de Junho de 2001 – 11:06h
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