sábado, 28 de fevereiro de 2009

Círculo de Fogo

Quando olho para teus olhos rebenta-me a alma!
Tanto amor convertido em lembranças de ontem...
A paixão que aquecia congela o coração carente
A prisão se fecha quando as sombras se escondem

Teus rastros somem á tanta sujeira causada
Durmo em teu berço confortado por espinhos
Sangra a minha carne, espanca o meu interior,
Seguem na vida dois apaixonados sozinhos.

As trovoadas sentenciam o sol iluminado
Presenteiam-me com as trevas negras
Chora então as nuvens e calam-me na madrugada
Fazem jus ao túmulo, prendem-me na arena.

Surgem pilares e me deitam ao centro do fogo
Crucificam-me em tua bebida, enlaçam as tuas correntes,
Secam se os meus lábios, experimento tua dor,
Clamo por alívio, corpo dormente, choro demente.

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