quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O Mundo Dos Avessos

Morte, vá te embora! Este tempo não é teu!
Se a promessa duas vezes santa vingar o meu deleite
Ofertarei à Baco todos os voluptosos desejos meus
E batizarei o mais belo nome com adocicado azeite

Vida, arrombe a porta! Aqui no fundo estou eu!
Se a sombra para longe se afastar deixarei o bilhete
Da barca que me levaria para os caminhos de Orfeu
E aceitarei a reluzente luz sem que derrame o leite

Mundo dos avessos, quebrou se o frágil estrado
Das barbáries sociais e das milhares de asneiras.
O preço da plenitude e da felicidade é tão barato

Para aqueles que ousam ultrapassar as barreiras
Que rompem com a barreira invisível do limitado
Não há hada a temer pois não há mais fronteiras

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