Observe as escrituras da montanha.
Vejo o meu amor queimar em brasa quente
O ventre formiga regido por uma paixão estranha
Um caminho sinuoso, perigo incoerente.
Acredite que sou um doido por tocar incerta vida
Um plebeu em terras de tão maravilhosa criatura
És a beatitudes dos vilarejos que fascinam
Emudece os sons sussurrando tuas palavras em minha sepultura
Leve-me para a casa dos anjos
E assim te acompanharei pela eternidade
Farei de minha alma o teu manto
Protegerei-te de todas as maldades
Tornarei-me estrela entre o cosmo
Para iluminar em alma o que não fiz em corpo
Farei de teu rosto um longo foco
Plantarei uma coluna de amores em teu solo
Tocarei mais uma balada indicando um aviso
Desacelera o meu coração em sonhos impossíveis
Em teus pés eu ajoelho e minha cabeça vai caindo
Fragmentos de paixão inconsciente são incabíveis
Se ao menos pudesse ser o teu servo por uma só noite
Para servir frutas em tua boca e me deliciar com o teu prazer
Se ao menos pudesse ter a cabeça arrancada por tua foice
Seria feliz uma vez ainda por minha rainha morrer...
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