Sou um navegante perdido num oceano
Onde borbulhas o mar sob a tua regência
Preso na rota de uma barca clandestina
Viajo em teu corpo nas águas de Hortência
Cegamente descubro a ilha da sedução
Sou prisioneiro da árvore do desejo
Que definhas saborosos frutos da paixão
Que me envenena numa espécie de doce enleio
Uma vez a cada segundo sinto expelir o teu aroma
Afrodisia a alma deste humilde servo
Que sonhas com anjos frações de volúpia
Que duvidas da sombra de teu próprio ego
Um caçador primitivo em busca da Deusa
Preso num mundo a qual tu me acolheste
Atravessando barreiras de uma corrida sem fim
Por ventura de Netuno que me escolheste
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