No crepúsculo do anoitecer
Vejo o dissipar das névoas
E a luz lentamente se vai
E nesta noite só há trevas
O sinistro som que brota das terras
Vem do uivo estridente do poeta solitário
Que se alegra em tua vinda, e chora a tua ida
Pelo sufocar de tua ausência morre soterrado
Assuma o caos suburbano que deixaste em mim
Retorne para apaziguar este pobre peregrino
Desça dos céus, pois a muito te procuro
Dentro dos teus seios encontrarei o meu abrigo
O meu despertar lânguido pouco importa
Quando um plebeu mórbido ama a rainha
Num amor moribundo e uma paixão doentia
Faz de cada sofrimento ao teu lado uma alegria
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