Vivo entre névoas e montanhas
Cercado por vales reluzentes
Carregados de frutos de romances
E de beijos clamorosos quentes
Pôs-me n’alma a visão dos males
Indigno homem que alimenta o fogo
Meretrizes infames que nutrem traição
Fazem da normalidade estado louco
O sol que ilumina os dias
A lua que ilumina as noites
A humanidade esquece o espetáculo
Surgem nuvens a chorar na corte
Os olhos rasos de mágoas
És devido a tua palavra
Que pôs-me em reclusão
Trancado em minha indecisão
Colhido pela terra onde pisas
Alegro em saber quão felizes
São aqueles que são alienados
E não sabem das verdades e matrizes
És chegado o momento de despertar
De se desprender das correntes do amor real
Juntar se a nação dos movidos por interesses
Viver intensamente o amor material
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