sábado, 14 de março de 2009

Há Quanto Tempo

Há quanto tempo faz que não ouço a tua voz,
Aquela que me faz sorrir aonde impera a tristeza,
Que me faz falar aonde não existem palavras,
Que me traz determinação aonde não existem certezas?

Há quanto tempo faz que não leio as tuas palavras,
Aquelas que me fazem sonhar em noites de pesadelo,
Aquelas que trazem igualdades em vez de divergências
Quem em lágrimas combate os medos?

Porque será que os ventos não trazem mais notícias
E os pensamentos persistem em dizer que te amo
Quando a tua imagem prevalece por todos os campos
E a minha se perde no esquecimento dos cantos?

Porque acredito que tudo se resolverá e a paixão
Voltará como num sonho que sonhei ainda ontem
Quando te beijei na sombra de um beco escuro
E fizeste de mim o mais feliz dos homens...?

Escreva-me, docinho, uma palavra que seja,
Ao menos para preencher o vazio que deixaste
Com a ausência de tua essência hipnotizadora
Onde um império de solidão ao meu coração ficaste

E toque a minha alma com a tua alma
E diga palavras que confortem o infinito
Tempo que estende neste período que não te encontro
E marque o momento com algo inesquecível

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