quinta-feira, 2 de abril de 2009

Sob o Encanto da Lua

Oh, lua, guardiã das noites minhas
Daquelas que estive por tua beleza embriagado
Conciliando o vazio com o encanto que fascina
O esplendor do corpo no rosto iluminado

Oh, lua, amiga de minhas amigas
Guarde as palavras de um coração machucado
O poeta sábio que nada sabia
A voz que partiste, já não sou mais amado

Oh, lua, o vento é gélido e arde as narinas
Somente tu enxerga o tamanho do estrago
A fresta que se esconde numa sala agora vazia
Guarda da esperança da outra vida o chamado

Oh, lua, escute-me! És minha única saída!
Sem que tu olhes por mim, estarei abandonado
Rege e lava a alma com tua suma magia
Tire-me da vida este estranho gosto amargo

Oh, lua, tu, e tão somente tu, és minha rainha
Que guia o caminho que se segue este triste fado
Morte e vida, vida e morte, a dolorosa rotina
Do príncipe que em contos de bruxa virou sapo

Oh, lua, livre me das maldições e mentiras
Volte amanhã e sempre para apagar o passado
E beijarei a tua essência e a face linda
Selarei contigo a união da vida, o o sagrado pacto

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