quinta-feira, 2 de abril de 2009

De Volta As Raízes

De volta as raízes, sou novamente um ermitão
Meditando sobre os girassóis alegres e reluzentes
Como o teu olhar penetrante que feriu internamente
As viagens pelas nuvens onde fantasiava a atração

Sou agora o poeta desertor e profeta da tristeza
Percursor das lágrimas e guia das almas perdidas
Dos mortos agora me chamo vida
Não há mais uma gota de nenhuma proeza

Volto para a casa dos jardins mortos e negros
O bosque venenoso descreve as linhas da agonia
Dos vultos que aparecem na noite, almas amigas
Que compõem com seus diários o sangrento acervo

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