Há um vazio que não entendo...
Laços a portas escondidas...
O medo sempre atento
A espreita da dor que habita.
Foge ao controle
Dos sonhos que estou nutrindo.
Perde-se a esperança, se ganha desconfiança
E o meu peito vai se abrindo.
Sangra o meu amor,
Corroe-se o meu corpo,
Experimento o sabor
De meu leito morto.
Duas lanças se atravessam ao meio.
Há um corte em minha alma.
Surgem feridas profundas
Mares vermelhos coagulam.
Cicatrizes marcam a pele
Que aos segundos padece
Respiração travada
Conspiração armada.
Golpeia-a com a tua ausência
Espanca-me com o teu pensamento
Sou escravo de tua essência.
Estou morto por teu julgamento.
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