sábado, 14 de março de 2009

Maligna

Não podereis testemunhar os crimes da deusa virgem
Que trazes a luz por entre as frestas da lua jubilosa
Que traz o calor entre as violetas protegidas pelo astro maior
Que dá cor as hortaliças entre as ceias mais formosas

És mulher feiticeira de mistérios hediondos
Tua voz canta como a água cristalina
Viaja entre riachos esvaindo tua beleza
És a essência suprema de elementar natureza

Mestra de teorias onde se encontra os segredos
Desvario a espreita por onde passa o teu roteiro
Galeria perfumada por rosas adormecidas
Regem os pés de anjo das nuvens extraídas

No solo sagrado que dança a senhora dos ventos
Almas apaixonadas cegam ao teu olhar brilhante
Quando o seu véu partilha entre os ares perdidos
Os corpos sucumbem por tua floresta radiante

Sonhos nebulosos de metamorfose em tua sombra
De beijares a boca que tem mais fome da tua
De olhares nos olhos brilhantes de teu humilde servo
Converter todos os dias de sol numa única noite de lua

Sou agregado por teu enleio encantador
És bandida mascarada ladra de corações
Em teus seios acetinados o momento crucial
Magia lunar de pacificadoras paixões...

Nenhum comentário:

Postar um comentário