Achava eu que era a luz da alvorada
Mas era a tua sagrada alma refletora
Achava eu que era somente uma chuva cristalina
Mas era uma lágrima de amor por ti derrubada
Achava eu que era o canto feliz dos pássaros
Mas era o som da tua voz que me hipnotizava
Achava eu que era o nascer das águas da represa
Mas era a tua mocidade linda e eterna
Achava eu que era o efeito das estrelas
Mas era o reluzente brilho de teu olhar
Achava eu que era o denso mel das abelhas
Mas era o gosto da tua saliva que ficou no paladar
Achava eu que era uma montanha do serrado
Mas eram as curvas do teu corpo que me seduziam
Achava eu que era o lento balançar do mar
Mas o teu inesquecível e delicioso caminhar
Achava eu que era o aroma do bosque e dos jasmins
Mas era o encantador odor que teu corpo espelia
Achava eu que era o crepúsculo do entardecer
Mas era o momento em que foste adormecer
Achava eu que era a leve brisa do vento
Mas era o teu delicado toque, doce e suave
Achava eu que apenas mais uma ilusão
Mas era sim a Deusa que tomara o meu coração
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