domingo, 5 de abril de 2009

Ser Oculto

Ondas de pensamento que borbulham em vasta mente
Fazem chegar aos ouvidos de quem ousa escutar
Um confuso coração híbrido e águas solventes
O descolorir das cores que o fizeram amar

Um estranho ser oculto surge em sua frente
Para conhecer as técnicas de navegar
Pelo mundo perdido este o nosso demente
Aprender como se deve em outros ares respirar

Doce ser oculto este que não tem forma
E que aparece em dias negros e embrumados
Tocar as águas frias e deixa-las mornas
Tirar-me da ventania aonde dança o mato

Amável ser oculto que ainda que tão distante
Preenche vazios e buracos da allma resultante
De antigos poemas deste recente passado
Onde, ainda que em fantasia, me sentia amado

Belo ser oculto este de alma tão generosa
E que na rebeldia juvenil já sensibilidade amorosa
Me acompanhando neste luto enfervescente
Sonhando os meus sonhos estes tão quentes

Homem de felicidades posso ser eu
Estas que me extendem a luz no breu
Lança no espaço de luz da serenidade
E ela, mulher oculta aos olhos meus
Me presenteia descobrindo a minha liberdade

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